Sábado assisti a uma peça sobre Drummond. Um espetáculo simples, num teatro mais simples ainda. Lembrei dos teatros que vi por esse Brasil, improvisados; deliciosamente rústicos, adaptados sobre nenhuma estrutura, feitos de pura poesia.
Na peça, um ator se transformava em vários, declamava, suava... Havia pouco mais de vinte pessoas na sala, mas Drummond estava lá. Ele transpirava pelos poros do artista, escorria pela sua face e saltava do palquinho pra cima da gente.
Ele sentou ao meu lado, falou de amor ao meu ouvido, do meu amor. Assustei! Ele me conhecia tão bem!
Falou da vida, da infância em Itabira, da minha infância... Da pureza de todos nós e o mais importante falou de vida.
Saí leve, caminhei um bocado... Eu e os versos; eu e o Drummond.
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