É dentro. Queria uma grade, um muro que fosse. Bateria nele com tanta força, que certamente haveria saída.
Alguém quem culpar, um carcereiro serviria. O vazio é que não há.
Sou gaiola de mim e o passarinho me olha cansado. Debruçado na poeira das asas, ele quase diz. Mas nem isso.
Faz frio, faz calor. É noite, dia de novo. Outubro passou e mais um ano de mim.
O que eu quero? Hoje bastava querer.
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