Tenho conversado muito com personagens históricos da minha vida, mesmo quando estou só. E e ando bem só...
Eles me procuram. Me contam segredos, me provocam. São como alucinações. Mas não são.
Eles preferem os sonhos.
Aparecem dentro de mim, ainda dormindo e seguem comigo por horas... Outros, mais atrevidos surgem já de dia, ou no começo da noite... De repente, no trânsito, ou mesmo pra me fazer companhia durante um café, ainda que acompanhada.
Às vezes conversamos, outras simplesmente ficamos em silêncio... Descubro como foram os últimos dias – deles, meus personagens. Que outras histórias andam vivendo, o que pensam sobre as manchetes do noticiário, se mudaram o corte de cabelo e... suas impressões sobre meu novo trabalho.
Certas visitas são tão reais que deixam qualquer coisa no ar, na boca, nos braços... Sim, sem perceber matamos saudades!
Eles vem sempre sozinhos. Amigos, mas principalmente amores. Um de cada vez... Uns bem mais de uma vez, é verdade!
Os vividos, e os que se perderam antes mesmo de acontecer. São visitas confusas, quase encantadas.
Juntos eu, passado e futuro caminhamos no agora, atemporais.
Passa uma borboleta... É amarela!
Voamos com ela. Tudo é só ali e tão honestamente bom - apesar de fugaz - que eles, os dias passam leves e velozes como elas, as asas da borboleta.
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Um comentário:
visitei ilustremente o blog e esta crônica especialmente... adoro tudo o que vc escreve, e adorei mais ainda esta... conhecer a mulher por trás da jornalista é, pra mim, uma grande honra! estou te acompanhando e te vendo ganhar o mundo... muito orgulho!! beijos, ana
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