As hélices ligadas sacodem o bloco, a página e eu.
Faz sol, já estamos em Bauru e o destino é Araçatuba.
Seis anos depois ir não é como voltar.
O assento a direita está vazio, mas nele viaja uma jovem. A mesma que cruzou o estado sete anos atrás, leve de mochila nas costas, com todos os sonhos do mundo.
Nos olhamos nos olhos. Ela encara humilde meu orgulho, que é dela. Ele me transborda.
Com a simplicidade que também é minha viajamos juntas.
Como medir a coragem que já se teve?
Nada me dói. Antes na estrada, hoje no céu, já somos vitória.
Sou cada memória dela, ela é toda minha esperança.
A 30 minutos de rever o começo, nos damos as mãos.
Mais que isso, ela viaja agora dentro de mim.
Somos sonhos, voz e asas. Somos gratidão.
sábado, fevereiro 06, 2010
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